História dos três reis magos
Os três reis magos (Melquior, Baltazar e Gaspar) são personagens bíblicos. Segundo o apóstolo Mateus, eles vieram do Oriente, conduzidos por uma linda e brilhante estrela. Chegaram na cidade de Belém, local de nascimento do menino Jesus, trazendo presentes (mirra, ouro e incenso). Estes presentes possuíam um sentido simbólico. O ouro representava a realeza, a mirra (resina antiséptica) simbolizava a pureza, enquanto o incenso simbolizava a fé.No contexto bíblico, a palavra “mago” não significa bruxo ou feiticeiro, mas sim assume o sentido de sacerdote ou sábio. Eles possuíam poderes e dons divinos.No Brasil, na América Latina e em diversos países da Europa, o dia dos Reis Magos é comemorado todo 6 de janeiro. No Brasil, inclusive, várias festas do nosso folclore são realizadas no interior do país. Nos reisados, por exemplo, grupos de pessoas passam de casa em casa pedindo presentes e cantando músicas típicas. Esta festa foi trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis para o continente americano.
Curiosidade:
A estrela que colocamos no topo das árvores de Natal representa a estrela que conduziu os reis magos para a cidade onde nasceu o menino Jesus.
Fonte : www.suapesquisa.com/pesquisa/reis_magos.htm
Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal
Armando Gimenez
Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.
O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.
As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.
De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.
O simbolismo dos presentes
Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.
Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo lider do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor — senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escarbelo aos teus pés".
Os magos procuram — conforme conselho de Herodes — o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.
No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.
Símbolos da humildade
Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.
A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos designios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.
Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania
A Bifana
A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no dia de Reis, saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias. Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Tanto assim é, que nós mesmos, no Brasil, na nossa infância, recebíamos os presentes nesse dia. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Papai Noel, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis. A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.
Gimenez, Armando. "Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958
Fonte http://www.jangadabrasil.com.br/revista/dezembro61/especial18.asp
Um Poema para lerem aos vossos meninos, sobre os Reis Magos:
Dia de Reis
Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.
Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém. Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.
Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.
José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono. Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.
As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.
Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu larFonte http://educacaodeinfancia.com/historia-infantil-dos-reis-magos/
Dia de Reis e da Epifania do Senhor
O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
O folclore é a expressão máxima do sentir, do pensar, do agir de uma sociedade e de um povo.Grupos de seres humanos recebem constantemente as mais variadas informações e influências de seus ancestrais e de imigrantes que, fixando-se em um determinado local, traz consigo uma bagagem enorme de lendas, tradições, usos e costumes de um povo.Nosso país é povoado por inúmeros grupos humanos que trouxeram de diversas partes do globo, características específicas das regiões onde povoaram.
O dia 6 de janeiro é o Dia dos Três Reis Magos, ou da Folia de Reis. Diz a tradição que, quando os três Reis Magos, Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, viram a Estrela de Belém no céu, foram ao encontro de Jesus, que havia nascido. Ofereceram ao menino Jesus, como presente, ouro, incenso e mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade. Segundo a tradição, um era negro, o outro branco e o terceiro moreno, representando toda a humanidade. Muitos países celebram a data, e a Folia de Reis é comemorada de modo particular em cada região do Brasil.
Em alguns países europeus, a Festa de Reis é celebrada com mais solenidade que o Natal e os presentes são dados no dia 6 de janeiro. Nessa data, os magos são colocados no presépio e o menino Jesus na manjedoura é trocado por um maior, que fica no colo da Virgem Maria.
Na Espanha, a data é chamada de Festa de Reis. Na Itália, festa da “Befana” (uma velha bruxa que dá presente para as crianças). No dia de Reis é costume desfazer as decorações natalinas, guardar os enfeites e desmontar os presépios.
Festa de Reis no Brasil
No Brasil, principalmente no interior, acontecem os chamados Reisados ou Folias de Reis, festas folclóricas que receberam a influência das origens européias da celebração, mas que adotaram formas e expressões locais na música, na dança e nas orações, dependendo da região do país.
Uma das festas culturais mais ricas do folclore brasileiro, acontece entre primeiro e seis de janeiro, quando as chamadas “companhias” vão de casa em casa cantar os seus versos acompanhados de violas, violões, sanfonas, pandeiros, triângulos, caixas e instrumentos de corda. Alguns vestem fardas e máscaras. O restante dos componentes usa uniforme, geralmente calças e camisas sociais.
De porta em porta
O embaixador da companhia é responsável pela organização geral e pela bandeira. É ele quem cria, como um repentista, os versos principais, de acordo com a profecia, ou seja, de acordo com as passagens da viagem dos três reis magos até Belém, a história de Maria e São José e o nascimento do menino Jesus. As companhias vão de porta em porta durante os seis dias de festa. Segundo a tradição, os versos só podem ser cantados na casa da pessoa, que deve ter uma imagem do menino Jesus na manjedoura ou um presépio.
Aqueles que recebem a visita do Reisado em suas casas (representando a visita dos Reis Magos a
Jesus) devem oferecer alguma comida a seus integrantes, que agradecem ao hospedeiro e seguem para o próximo destino. No dia de Reis, 6 de janeiro, a bandeira retorna à casa do embaixador
Os três reis magos (Melquior, Baltazar e Gaspar) são personagens bíblicos. Segundo o apóstolo Mateus, eles vieram do Oriente, conduzidos por uma linda e brilhante estrela. Chegaram na cidade de Belém, local de nascimento do menino Jesus, trazendo presentes (mirra, ouro e incenso). Estes presentes possuíam um sentido simbólico. O ouro representava a realeza, a mirra (resina antiséptica) simbolizava a pureza, enquanto o incenso simbolizava a fé.No contexto bíblico, a palavra “mago” não significa bruxo ou feiticeiro, mas sim assume o sentido de sacerdote ou sábio. Eles possuíam poderes e dons divinos.No Brasil, na América Latina e em diversos países da Europa, o dia dos Reis Magos é comemorado todo 6 de janeiro. No Brasil, inclusive, várias festas do nosso folclore são realizadas no interior do país. Nos reisados, por exemplo, grupos de pessoas passam de casa em casa pedindo presentes e cantando músicas típicas. Esta festa foi trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis para o continente americano.
Curiosidade:
A estrela que colocamos no topo das árvores de Natal representa a estrela que conduziu os reis magos para a cidade onde nasceu o menino Jesus.
Fonte : www.suapesquisa.com/pesquisa/reis_magos.htm
Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal
Armando Gimenez
Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.
O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.
As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.
De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.
O simbolismo dos presentes
Conta ainda a tradição que, ao chegar a Canaã, indagaram os Magos onde havia nascido o novo Rei de Judá. Essa pergunta preocupou Herodes, que hoje seria considerado um quisting a serviço dos romanos, e que reinava na Judéia.
Os representantes do Império preocupavam-se com o aparecimento de um novo lider do povo de Israel. A revolta dos macabeus ainda não fora esquecida e o povo oprimido esperava, ansioso, pela vinda do Messias que iria libertar o Povo de Deus e cumprir a palavra do salmista: "Disse o Senhor ao meu Senhor — senta-te à minha direita até que ponho os teus amigos como escarbelo aos teus pés".
Os magos procuram — conforme conselho de Herodes — o novo Rei para render-lhe homenagem e para informar o representante romano do lugar onde nascera o Messias a fim de, com falso preito, sequestrá-lo.
No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.
Símbolos da humildade
Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.
A igreja cultua os Reis Magos dentro desse simbolismo. Representam os tronos, os potentados, os senhores da Terra que se curvara diante de Cristo, reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos designios de Deus e que devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.
Os presentes de Natal também têm esse sentido. São as ofertas dos adultos à criança que com a sua pureza representa Jesus. Alguns, dão a essas festas um sentido mitológico pagão, buscando nas cerimônias dos druidas, dos germânicos ou saturnais romanas a pompa das festas natalinas que culminam com a Epifania
A Bifana
A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no dia de Reis, saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias. Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Tanto assim é, que nós mesmos, no Brasil, na nossa infância, recebíamos os presentes nesse dia. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Papai Noel, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis. A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos, cultuados em poucas regiões do país.
Gimenez, Armando. "Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958
Fonte http://www.jangadabrasil.com.br/revista/dezembro61/especial18.asp
Um Poema para lerem aos vossos meninos, sobre os Reis Magos:
Dia de Reis
Vieram os três Reis Magos
Das suas terras distantes
Guiados por uma estrela,
Cujos raios cintilantes
Os levaram ao Deus Menino
Que, a sorrir de bondade,
Recebeu os seus presentes
História Infantil dos Reis Magos
Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.
Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém. Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.
Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.
José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono. Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.
As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.
Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu larFonte http://educacaodeinfancia.com/historia-infantil-dos-reis-magos/
Dia de Reis e da Epifania do Senhor
O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas. Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus. Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus. A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor. A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje. No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)". Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.
http://www.portalangels.com/santo_do_dia/6janeiro.htm
http://www.portalangels.com/santo_do_dia/6janeiro.htm
Folia de Reis – 6 de janeiro
Publicado em 27/04/2009 por Redação, nas categorias Almanaque Brasil Cultura.
De origem européia, festa também é tradicional no Brasil.
Publicado em 27/04/2009 por Redação, nas categorias Almanaque Brasil Cultura.
De origem européia, festa também é tradicional no Brasil.
O folclore é a expressão máxima do sentir, do pensar, do agir de uma sociedade e de um povo.Grupos de seres humanos recebem constantemente as mais variadas informações e influências de seus ancestrais e de imigrantes que, fixando-se em um determinado local, traz consigo uma bagagem enorme de lendas, tradições, usos e costumes de um povo.Nosso país é povoado por inúmeros grupos humanos que trouxeram de diversas partes do globo, características específicas das regiões onde povoaram.
O dia 6 de janeiro é o Dia dos Três Reis Magos, ou da Folia de Reis. Diz a tradição que, quando os três Reis Magos, Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, viram a Estrela de Belém no céu, foram ao encontro de Jesus, que havia nascido. Ofereceram ao menino Jesus, como presente, ouro, incenso e mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade. Segundo a tradição, um era negro, o outro branco e o terceiro moreno, representando toda a humanidade. Muitos países celebram a data, e a Folia de Reis é comemorada de modo particular em cada região do Brasil.
Em alguns países europeus, a Festa de Reis é celebrada com mais solenidade que o Natal e os presentes são dados no dia 6 de janeiro. Nessa data, os magos são colocados no presépio e o menino Jesus na manjedoura é trocado por um maior, que fica no colo da Virgem Maria.
Na Espanha, a data é chamada de Festa de Reis. Na Itália, festa da “Befana” (uma velha bruxa que dá presente para as crianças). No dia de Reis é costume desfazer as decorações natalinas, guardar os enfeites e desmontar os presépios.
Festa de Reis no Brasil
No Brasil, principalmente no interior, acontecem os chamados Reisados ou Folias de Reis, festas folclóricas que receberam a influência das origens européias da celebração, mas que adotaram formas e expressões locais na música, na dança e nas orações, dependendo da região do país.
Uma das festas culturais mais ricas do folclore brasileiro, acontece entre primeiro e seis de janeiro, quando as chamadas “companhias” vão de casa em casa cantar os seus versos acompanhados de violas, violões, sanfonas, pandeiros, triângulos, caixas e instrumentos de corda. Alguns vestem fardas e máscaras. O restante dos componentes usa uniforme, geralmente calças e camisas sociais.
De porta em porta
O embaixador da companhia é responsável pela organização geral e pela bandeira. É ele quem cria, como um repentista, os versos principais, de acordo com a profecia, ou seja, de acordo com as passagens da viagem dos três reis magos até Belém, a história de Maria e São José e o nascimento do menino Jesus. As companhias vão de porta em porta durante os seis dias de festa. Segundo a tradição, os versos só podem ser cantados na casa da pessoa, que deve ter uma imagem do menino Jesus na manjedoura ou um presépio.
Aqueles que recebem a visita do Reisado em suas casas (representando a visita dos Reis Magos a
Jesus) devem oferecer alguma comida a seus integrantes, que agradecem ao hospedeiro e seguem para o próximo destino. No dia de Reis, 6 de janeiro, a bandeira retorna à casa do embaixador
http://www.brasilcultura.com.br/almanaque-brasil-cultura/folia-de-reis-%E2%80%93-6-de-janeiro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar em meu blog. Beijo no coração!