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sexta-feira, 12 de março de 2010

A caixa de Pandora


O céu e a terra já estavam criados com o firmamento onde habitavam plantas e animais.
Mas faltava a criatura onde pudesse habitar o espírito divino.
Foi então que chegou à terra o titã Prometeu (aquele que pensa antes) descendente da antiga raça de deuses destronada por Zeus.
O gigante sabia que na terra estava " adormecida" a semente dos céus.
Por isso, apanhou um bocado de argila e molhou-a com um pouco de água de um rio.
Com essa matéria fez o homem à semelhança dos deuses para que este fosse o senhor da terra. Escolheu das almas dos animais as características boas e más, animando sua " criatura".
Atena, deusa da sabedoria, admirou a criação do filho dos titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito, o sopro divino.
Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos que de imediato povoaram a terra.
Mas faltava-lhes o conhecimento sobre os assuntos da terra e do céu.
Vagueavam sem conhecer a arte da construção, da agricultura, da filosofia.
Não sabiam caçar ou pescar e nada sabiam da sua origem divina.
Prometeu aproximou-se e ensinou-lhes todos esses segredos.
Inventou o arado para que o homem plantasse, a cunhagem das moedas para que houvesse o comércio, a escrita e a mineração.
Ensinou-lhes a arte da profecia e da astronomia; enfim, todas as artes necessárias ao desenvolvimento da humanidade.
Ainda lhes faltava um último dom para que se pudessem manter vivos: o fogo. Este dom, entretanto, havia sido negado à humanidade pelo grande Zeus.
Porém, Prometeu " amigo dos homens" roubou uma centelha do fogo celeste e trouxe-a para a terra, reanimando os homens.
Este fogo dava à humanidade a possibilidade de dominar o mundo e os seus habitantes.
Ao descobrir o roubo, Zeus irritou-se pois verificou que a sua vontade fora contrariada e decidiu punir tanto o ladrão quanto os beneficiados.
Por isso, tramou no Olimpo a sua vingança.
Mandou que Hefaístos fizesse uma estátua de uma linda donzela e, chamou-a de Pandora - "a que possui todos os dons", que seria enviada como presente a Epimeteu, irmão de Prometeu e, para a tornar perfeita fez com que cada um dos deuses oferecesse à donzela um dom.
Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apolo, a música; outros deuses outros encantos acrescentaram na criatura.
Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humanidade.
Esses presentes maléficos foram guardados numa caixa, que a donzela levava nas mãos.
Zeus enviou então Pandora que desceu à terra conduzida por Hermes e aproximou-se de Epimeteu - "o que pensa depois", o irmão de Prometeu - o qual, esquecendo-se da recomendação do seu irmão de que nunca recebesse um presente de Zeus, aceitou-o e, quando Pandora abriu diante dele a tampa do presente a humanidade que até aquele momento habitava um mundo sem doenças ou sofrimentos viu-se assaltada por inúmeros malefícios que atormentam os homens até aos dias de hoje.
Pandora tornou a fechar a caixa rapidamente antes que o único benefício que havia nela escapasse: a esperança.
Zeus dirigiu então a sua fúria contra o próprio Prometeu, mandando que Hefaístos e os seus serviçais Crato e Bia (o poder e a violência) acorrentassem o titã a um despenhadeiro do monte Cáucaso.
Mandou ainda uma águia para devorar diariamente o seu fígado que, por ser ele um titã, regenerava-se sempre.
O seu sofrimento prolongou-se por inúmeras eras, até que Hércules passou por ali e viu o sofrimento do gigante.
Abateu a gigantesca águia com uma flecha certeira e libertou o prisioneiro das suas correntes. Entretanto, para que Zeus tivesse a sua vontade cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do monte.
Assim, Zeus poderia sempre afirmar que Prometeu mantinha-se preso ao Cáucaso.
Pandora é a deusa da ressurreição.
Ela por não nascer como a divindade é conhecida como uma semi-deusa.
Pandora era uma humana ligada a Hades.
Sua ambição em tornar-se a deusa do Olimpo e esposa de Zeus fez com que ela abrisse a caixa divina.
Zeus para castiga-la tirou-lhe a vida.
Hades com interesse nas ambições de Pandora, procurou as pacas (dominadoras do tempo) e pediu para que o tempo voltasse, sem permissão de Zeus; elas nada puderam fazer.
Hades convenceu o irmão a ressuscitar Pandora e devido aos seus argumentos Zeus ressuscitou-a, dando-lhe a divindade que ela sempre desejara.
Assim, Pandora tornou-se a deusa da ressurreição.
Para um espírito ressuscitar Pandora entrega-lhe uma tarefa; Se o espírito a cumprir ele ressuscita.
Pandora com ódio de Zeus por ele a ter tornado uma deusa sem importância, entrega aos espíritos somente tarefas impossíveis.
Assim nenhum espírito conseguiu e nem conseguirá ressuscitar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma Pedra com barba


Uma hiena que caçava encontrou uma pedra com barba. Ela gritou:
- É a primeira vez que vejo uma pedra com barba!
Na mesma hora caiu morta.
Um momento depois, a pedra a trouxe de volta à vida e lhe disse:
- É sempre assim com as pedras barbadas. Se alguém diz: - É a primeira vez que vejo uma pedra com barba”, morre na mesma hora. É a lei.
A hiena pediu desculpas por sua ignorância, voltou para casa e imaginou ver aí uma boa oportunidade para acertar contas com sua velha adversária, a lebre. Ela lhe disse, mentindo desavergonhadamente:
- Encontrei uma coisa extraordinária. É uma pedra que tem barba. O problema é que ela mata imediatamente qualquer um a não ser que se diga ao vê-la: “É a primeira vez que vejo uma pedra com barba”. Se você não diz essa frase, você morre. Entendeu bem?
- Estendi bem – disse a lebre. Vamos ver isso.
Chegaram junto à pedra com barba e a hiena disse à lebre:
- Ande logo, diga a frase, senão você já era!
- Esqueci a frase. O que devo dizer mesmo?
- Vamos lembre! É a primeira vez...
- E a primeira – repetiu a lebre.
- Que eu vejo...
- Que eu vejo...
- Uma pedra...
- Uma pedra...
- Uma pedra com...
- Uma pedra com ... repetia a lebre
- Termine, agora!
- Termine, agora!
- Não, acabe a sua frase!
- Não, acabe a sua frase! Repetiu a lebre.
- Mas, como você é burra! – urrou a hiena.
- Mas como você é burra! – gritou a lebre.
- Imbecil! Cretina! Não consegue se lembrar de uma frase tão simples? É a primeira vez que vejo...
- É a primeira vez que vejo...
- Uma pedra com barba! – urrou a hiena no auge da sua raiva.
E na mesma hora ela caiu morta.
A pedra com barba disse à lebre:
- Eu a tinha perdoado uma primeira vez, mas duas, francamente, já é demais.
- Concordo com você, disse a lebre.
E a lebre voltou para casa tranqüilamente.

Conto tradicional do Senegal. Fonte: O Círculo dos Mentirosos de Jean-Claude Carrière. Ed.Codex.
Fonte:http://www.aletria.com.br/historias.asp?id=286

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ótima Semana


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Histórias para ler e viajar pelo imaginário

- O que significa trabalhar em equipe?
- A princesa e a ervilha

O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)