CONTOS, CANTOS E ENCANTOS (HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS E ADULTO), ESPAÇO ONDE COMPARTILHAREI NARRATIVAS, INDICAÇÕES DE LIVROS E EVENTOS. "VAMOS INCENTIVAR O HÁBITO DE LEITURA!"


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Que bom que você veio! Deixe seu recadinho.Bjos





domingo, 27 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!


Feliz Ano Novo

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Véspera do Natal

Oi!!!

Amanhã é dia 24 de dezembro, véspera do Natal.

Dia especial que estaremos festejando

a vinda do nosso Salvador Jesus.

Não vamos pensar nos presentes,

mas sim em Jesus.

Agradecer por ele ter vindo ao mundo.

Agradecer por ele ter dado sua vida por todos nós.

Agradecer por ele nos amar incondicionalmente.

E eu agradeço por tudo isso.

E por Deus ter escolhido o dia de Natal

para que eu também viesse ao mundo,

e que eu tivesse o dom de cantar.

Por isso sempre me coloquei

a serviço dele, cantando louvores.

mesmo que eu faça trabalhos populares,

meu momento para Deus é primordial.

Um grande beijo.

Claudia Gomes

domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal, Natal!!!

Espírito Natalino

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Espírito Natalino

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Minhas montagens

Oi pessoal! Achei esta imagem linda, então fiz uma montagem e resolvi postar.
Não é de Natal, mais fiquei tão deslumbrada que não resisti e aí está.

Bjooooos!!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Enfim é Natal



Deixa de lado o ar sério
que te anuvia o olhar...
Esquece a tribulação que a vida te expõe...
Sorri!
Sê de novo criança como nos tempos em que acreditavas em Papai Noel.
Revive, imensa e pura,a esperança do sapatinho na janela.
Recebe, como bênção, o aperto de mão de quem te encontra, o sorriso que chega com um voto de alegria.
Apaga do pensamento as dúvidas e os temores;tem fé, esperança...

É Natal!
Deixa o coração livre como a criança...
Olha o pouco do céu que há em tudo:
guarda-o também contigo...
Em cada riso, em cada mensagem que vem de longe, há um pouco de eterno.
E é tão simples termos o infinito dentro de nós.

É Natal!
Esquece os outros dias
que te tornaram triste.
Há um menino, em algum lugar azul,
inundando teu caminho de felicidade, amor e luz.
Ele tornará teu coração criança.

É Natal!
Sorri para quem passa,
estende a mão a quem te espera.
Lembra-te dos esquecidos e sonha com o presépio e a simplicidade de tudo aquilo que nos proporciona a Paz e a Alegria e...Que na tua vida, todos os dias seja Natal.


(Desconheço o autor)

É Natal

A chegada do Natal anima as pessoas do mundo inteiro.
Os povos dos mais diversos continentes se reúnem neste período de confraternizações, reuniões de família, comidas gostosas e claro, a troca de presentes.
E como o povo brasileiro é um dos mais alegres do mundo, a comemoração do Natal aqui não podia passar em branco.
São milhões de brasileiros reunidos em família para comemorar a chegada do 25 de dezembro, data do nascimento do menino Jesus.
Regada de tradições e costumes populares, a festa do Natal tem diferentes atuações em todo o país, com manifestações regionais diferenciadas e evidenciadas principalmente no norte e nordeste.
Em geral, o Natal no Brasil em pouco ou nada difere dos natais norte-americanos e europeus: reúne-se a família na troca de presentes junto à árvore de Natal e a mesa é sempre bem farta.
A única grande diferença é o clima, já que em dezembro estamos no auge do verão e eles estão no inverno.
O Natal é uma festa comemorada em todo o mundo.
Não importa o idioma, etnia, condição econômica, idade ou o clima.
Cor, alegria, esperança, amor, presentes e músicas criam o clima festivo da data e cada país segue uma tradição, respeitando a linha evolutiva do tempo, as lendas e os costumes elaborados pelos antepassados.
A volta ao mundo do Natal
Alemanha - Os alemães dão o nome de Estômago Gordo ao dia da véspera do Natal.
Eles acreditam que quem não comer bem naquela noite será atormentado por demônios durante o sono.
Bolachas de gengibre e pratos à base de porco, massas e saladas, além de Massapão de sobremesa, compõem a ceia natalina alemã.

Áustria - A árvore de Natal austríaca faz par com o presépio e é decorada com ornamentos e guloseimas. Os dias 25 e 26 são feriados nacionais e servem para visitar a família e os vizinhos. Nestes encontros são servidos pratos frios, como queijos e pães e as tradicionais bolachinhas e biscoitos de Natal. O Natal na Áustria é famoso por ser o país de origem de Franz Gruber, o compositor de "Noite Feliz", a mais famosa canção natalina.

Austrália - A ceia australiana é composta basicamente por peru, fiambre e carne de porco, com pudim de ameixa flambe. A árvore de Natal dos australianos é diferente de todas as outras, pois se trata de um arbusto nativo com pequenas folhas encarnadas.

China - Os chineses iluminam as suas casas com lanternas de papel e decoram as suas árvores com muitas luzes, tiras e flores.

Egito - Por serem ortodoxos, os egípcios festejam o Natal durante quatro semanas e para cada uma delas acendem uma vela. Eles jejuam por 40 dias e na ceia de Natal não falta pão, arroz, alho e carne moída.

França - As casas francesas têm um espaço especial reservado para o presépio, que é conhecido pela quantidade e riqueza das figuras que o compõe. Durante a ceia francesa não pode faltar o Tronco de Natal, um bolo típico com forma de tronco de árvore.

Grécia - Na véspera do Natal, as crianças gregas percorrem as ruas entoando as Kalandas - cânticos típicos da região - e como recompensa recebem doces e frutos secos. Após 40 dias de jejum, os gregos comem carne de porco, acompanhadas de Christopsomo, o pão de Cristo. A curiosidade da comemoração grega fica por conta de não haver árvore de Natal. Em vez disso, eles usam um recipiente de madeira suspenso, cheio de água, onde é pendurado um raminho de manjericão enrolado em volta de uma cruz de madeira. Todos os dias uma pessoa da família molha a cruz e com ela borrifa a casa.

Índia - Exótico. Esta palavra descreve bem o Natal indiano. Mangueiras e bananeiras são decoradas na Índia durante o Natal. Ainda, os indianos usam as folhas destas árvores para decorar suas casas, além de lamparinas de óleo nas beiradas dos telhados e folhas de plantas tropicais e velas para decorar as igrejas. O Natal na Índia é extremamente rigoroso em termos de respeito aos rituais sagrados.

Iraque - Na véspera de Natal, os cristãos iraquianos reúnem-se em família e uma das crianças lê em voz alta a história do nascimento de Jesus, enquanto a família escuta, segurando velas. Depois, acende-se a lareira e quando o fogo se apaga, todos devem saltar três vezes sobre as cinzas e pedir um desejo.

Japão - A curiosidade fica por conta das crianças japonesas, que se encantam com a manjedoura do menino Jesus e acabam conhecendo o berço, já que não é costume japonês usá-los para as crianças.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Natal




Música: "Deixei Meu Sapatinho".



Olá pessoal minha participação no Programa ABZ do Ziraldo - TV Brasil, irá ao ar no dia 21/02/ 2010, quando estiver mais próximo eu aviso.



Um Segredo de Natal

Era noite de Natal no povoado.

Chovia muito lá fora e por isso minha mãe me deixou brincar dentro de casa, mas sem algazarra.

Eu até que aceitei sem reclamar, porque segundo meu pai, naquela noite receberíamos a presença de todas as pessoas do povoado para a ceia.
Eram tempos difíceis para todos, inclusive para a minha família. Mas segundo papai, se nos uníssemos numa grande confraternização, a festa seria maravilhosa, pois em vez de pequenas luzes brilhando, faríamos uma grande luz, que poderia iluminar o nosso planeta, tamanha a nossa alegria.

Tudo aquilo me emocionava, mas o que mais me deixava ansioso era saber que naquela noite receberíamos também a visita do tal Dr. Chevreux, um médico muito importante e conhecido no nosso povoado.

Às onze horas todos já estavam na nossa casa menos o tal médico: e o lugar dele na mesa era bem ao lado do meu. Às onze e meia,alguém bateu na porta e eu fui abrir.

Na minha frente apareceu um homem muito velho, de barbas brancas, roupas vermelhas e botas pretas.

Eu quase desmaiei, era o Papai Noel em pessoa.
Todos se sentaram e ele se sentou bem no lugar reservado do Dr. Chevreux.

Eu não agüentei de curiosidade e perguntei se ele era mesmo o Papai Noel.

Ele disse que sim e, para provar, falou o nome de uma por uma de suas 12 renas e inclusive o que cada menino do povoado ganhou de presente no natal passado.

E eu ali do lado do velhinho mais famoso do mundo, nem toquei na minha comida, só olhava para ele.

Depois da ceia, minha mãe serviu um licor e ele aceitou, imaginem vocês, Papai Noel tomava licor!

Depois do licor, ele enfiou a mão no bolso e retirou um cachimbo, imaginem vocês. Papai Noel fumava cachimbo!

Mas quando olhei aquele cachimbo, ele me pareceu muito familiar, era o cachimbo do Dr Chevreux!Então naquele momento eu descobri toda a verdade.

E trago comigo esta verdade até hoje: Papai Noel morava perto da minha casa,a tomava licor, fumava cachimbo e durante todos os outros dias do ano ele se disfarçava de Dr Chevreux.

Contada por Roberto Carlos Ramos


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um Bom Natal

Na manhã do dia de Natal, o velho Gaspar abriu o jornal e começou a ler.
Imaginem o que foi que ele viu na primeira página?
Lá, no meio de todas as notícias importantes, estava o seguinte:“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”O Sr. Gaspar leu e tornou a ler aquilo. Riu-se muito, deu uma palmada na perna e disse: “Que boa idéia!”Levantou-se e foi espiar no forno. “Veja só que beleza!”, exclamou ele ao ver dois perus assados.
Tirou o maior dos dois, colocou-o numa cesta e cobriu-o com um guardanapo bem branquinho e engomado. Escreveu num cartão:
“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”
E colocou-o na cesta. Pegou o chapéu, vestiu o paletó, colocou a cesta no braço e saiu para a rua. Foi andando, andando, até que chegou a uma porta onde se via um enorme sapato pendurado. “Ó! Deve ser aqui mesmo que mora o sapateiro Antônio.
Coitado dele, vive sentado o dia inteiro, consertando sapatos!” pensou Gaspar.
Devagarinho e sem barulho, pôs a cesta na porta, bateu palmas e rapidamente continuou o seu caminho, virando na esquina mais próxima, onde desapareceu antes que alguém pudesse vê-lo.
“Que surpresa magnífica! Que peru enorme!” disse o sapateiro lendo o cartão, onde estava escrito:
“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”
“Imagine só, eu ganhando um presente destes!”Ficou por um momento coçando a cabeça. Então disse em voz alta: “Já sei o que vou fazer!
Levarei o frango que comprei para o nosso jantar de Natal à pobre viúva Mendes.”
Guardou o peru, meteu na cesta o frango que havia custado seu último vintém, pois queria um jantar para os seus filhos no dia do Natal, cobriu-a e saiu, dirigindo-se à pequena casa branca da viúva.
Colocou a cesta na escada, bateu na porta, e sumiu em seguida.
A viúva abriu a porta e arregalou os olhos de surpresa, enquanto lia no cartão:“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”Olhando para dentro da cesta, viu o frango assado. “Que belo frango! Quem teria tido a bondade de me dar este presente?” Sorrindo, guardou o frango no armário e disse: “Já sei o que vou fazer!
Levarei também uma surpresa para a boa lavadeira.”
Tirando da mesa um enorme pudim, bem assado e cheiroso, arrumou-o na mesma cesta e levou-o à casa da lavadeira.Joana estava no quintal, estendendo roupas, e não viu a viúva entrar pela porta, colocar a cesta na mesa e ir-se embora.
Quando voltou para dentro de casa, viu a cesta e, muito admirada, leu o cartão:“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”
“Como é estupenda esta idéia! Vamos ver o que há dentro da cesta. Vejam só, é o rei dos pudins! Dá água na boca só de olhar! Ah, já sei o que eu também vou fazer.
Assarei um bolo gostoso para os três filhos da D. Maria.”
E assim fez, bolo na cesta, cartão pregado no guardanapo, foi até à casa de D.Maria. Entrou sem bater, colocou o bolo ainda quente sobre a mesa, defronte das três crianças e disse:“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”
“Que beleza, um bolo! Mas é para nós, de verdade? Hummm... como está cheiroso! Todo para nós? Muito obrigado” gritaram os três para a senhora que já ia saindo.
O mais velho dos irmãos sugeriu, então, aos menores: “Vamos cortar um pedaço bem grande e lavá-lo ao Joãozinho, o vizinho e grande amigo!”
“Vamos, vamos!” apoiaram os irmãos.
Como Joãozinho ficou alegre com o bolo quando as crianças lhe disseram:“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”
“Muito agradecido pelo bolo gostoso e bom! Também vou passar um dia alegre e feliz! Vou guardar as migalhas para os passarinhos que costumam aparecer na minha janela.”
Quando ficou sozinho, Joãozinho pensou: “Eu também gostaria de fazer alguma coisa boa para alguém... JÁ SEI!”, exclamou em voz alta, olhando pela janela as flores do jardim. “Aquele velho, simpático, a quem entrego o jornal todos os dias, não tem quintal.”
Todo animado, pegou a tesoura e cortou com cuidado uma porção de flores coloridas. Ajeitou-as dentro da cesta, colocou o cartão e saiu todo garboso pela rua. Andou, andou, deu a volta no quarteirão.
Colocando a cesta na varanda, tocou a campainha e virou a esquina, bem depressa.
Que surpresa que o Sr. Gaspar teve quando abriu a porta e encontrou sua própria cesta cheia de lindas flores e um cartão que dizia:
“Se você quiser ter um bom Natal, faça um bem para alguém.”

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A rosa de natal - (Selma Langerloff)

O convento de Oved, próximo as grandes cadeias de montanhas geladas, estava em festa. Esperavam, embora não soubessem o dia ao certo, a visita de seu Arcebispo.

Todos se movimentavam. No meio dos preparativos do trabalho normal do dia e das orações agora limpavam as clausuras, varriam os grandes corredores, poliam os metais, limpavam a grande capela.

Tudo para mostrar organização e alegria por tão importante visita. Além de todas as responsabilidades o Abade Hans ainda, tinha tempo para cuidar de seu jardim. Ah! O jardim do Convento era realmente uma beleza!

As rosas eram as mais lindas. As begônias, os cravos sempre difíceis de pegar e florescer sempre nos mais diversos matizes. Também, o tempo ajudava.

Era verão e a neve estava bem distante. A única coisa que entristecia aos moradores da vila e do convento era a existência de um “salteador”.

Era conhecido só por este nome, Salteador. Era temido por todos, embora nunca ninguém o tivesse visto. Todos sabiam que morava com a mulher e filhos no alto da montanha, lá onde o frio era grande e a neve nunca deixava de cair.

Diziam no povoado que o “Salteador” quando jovem havia matado um homem, numa briga. Fugira se escondendo no alto da montanha. Seu castigo seria a prisão. Porisso nunca descia. Mas a mulher e seus filhos quando precisavam de comida ou algum vestuário vinham até o sopé da montanha e exigiam.

O povo temeroso da vingança do salteador dava-lhes tudo. E assim foi passando o tempo.

Um dia, próximo a chegada do Arcebispo, a mulher do salteador desceu a montanha e se aproximou do convento viu que uma de suas portas laterais estava aberta, o que não era comum, mas com a chegada do Arcebispo tudo estava acontecendo diferente.

Logo se aproximou e entrou. Assim que transpôs o umbral da porta deu de frente com um lindo jardim, florido com todas as tonalidades existentes, uma maravilha.

Quase não acreditou no que viu. Ela e os filhos entraram e começaram a andar e apreciar tanta beleza. Neste exato momento também chega ao jardim um dos auxiliares do Abade Hans, conhecimento simplesmente por “Irmão Leigo” e foi logo dando o maior sermão.

Vocês não podem entrar, isto é um convento somente dos frades. Saiam, saiam! Quanto mais falava mais a mulher e seus filhos penetravam pelas grandes alamedas.

A gritaria foi tanta que o Abade Hans ouviu lá de dentro e saiu rápido para ver o que havia acontecido.

A mulher não se deu por achada. Bateu pé que não sairia enquanto não visitasse aquele jardim. E para falar a verdade aquele jardim era bonito, mas não era o MAIS BONITO do mundo. Ela sim conhecia um diferente. Só de rosas haviam milhares.

E as brancas?
Inigualáveis. Elas floresciam em pleno inverno. E essas só aparecem no verão.

Ah! as suas rosas. Não existiam iguais.

E aquelas ali não chegavam nem aos pés. Ao ouvir isto o Abade Hans, amante das flores, das folhagens e em especial das rosas não acreditou e pediu-lhe para contar como era esse jardim de natal, nascidas durante o rigoroso inverno das montanhas.

E ela, misto de vaidade e ousadia falou de seu jardim de natal, onde tudo florescia; os pássaros cantavam; as águas corriam.

Tudo isto acontecia somente na noite de natal. E era só para eles. O Abade Hans estava perplexo. Já tinha ouvido falar deste misterioso jardim de Natal que florescia em pleno inverno no alto da montanha. Achou que era exagero do povo. Pediu à mulher que o levasse lá.

A mulher do “Salteador” resolveu levá-lo. Ficou combinado que próximo ao Natal ela ou um dos filhos viria pegá-lo. E o tempo passou.

O tempo passou e finalmente o Arcebispo chegou. Foram muitas comemorações.

O velho Abade lembrou a visita da mulher do Salteador e resolveu interceder por ele junto ao Arcebispo que era a maior autoridade da região. Somente ele poderia conseguir a indulto/absolvição do salteador. O Abade argumentou, argumentou e para finalizar, tentando obter a atenção do seu superior contou sobre o jardim de natal do alto da montanha.O astuto arcebispo ouviu toda a história e sabendo ser impossível aquilo tudo pensou nada pedir para o salteador. Ficaria tudo como estava.

Mas.... pediu, já que o Abade iria ao alto da montanha, ele pediu que trouxesse uma rosa branca, em pleno inverno.Próximo ao Natal o Abade Hans se preparou. Finalmente a esposa do Salteador cumpriu a promessa e lá foram eles montanha acima.

Quando chegou na caverna onde vivia a família ficou horrorizado com a pobreza existente. Foi o tempo de descansar um pouco, informar-lhes que havia pedido o indulto ao Arcebispo e logo em seguida seguiram para o lado mais inclinado da montanha.

Lá surgiria o jardim de natal. Não demorou muito e o Abade começou a ouvir sons inexistentes há minutos atrás. Parecia canto de pássaros, folhagem se movimentando, pequenos animais indo e vindo. Finalmente o Abade ouviu som de água em movimento, montanha abaixo.

Começou a enxergar os grandes pinheiros com seus galhos repolhudos acolhendo inúmeros pássaros. Não acreditava em tamanha beleza.

E o cheiro de terra molhada? O coração do velho Abade parecia que não cabia mais nada. Era muita felicidade. Seus olhos encheram-se de lágrimas.

Os grandes ursos passavam próximo preocupados em procurar colméias para comer o saboroso mel. Toda a floresta agora inteiramente formada era só movimento, beleza e harmonia.Entretanto, este encanto foi quebrado pelas duras palavras do Irmão Leigo, que não tendo sensibilidade alguma não acreditava que um milagre poderia acontecer. Grito alto: Sai daqui Satanás. Isto não poder estar acontecendo. Assim que disse as últimas palavras tudo desapareceu por encanto. Todos estarrecidos com o fato não acreditavam no que viam.

A sua noite de natal acabara!. Foi neste momento que o Abade Hans sentiu que suas forças lhe abandonavam e cai morto no chão gelado da montanha.Assim que o corpo do Abade Hans chegou ao Convento de Oved começaram os preparativos para o velório.

Logo notaram que ele trazia fechado em suas mãos uns ramos, parecidos com mudas de plantas. Tiraram deixando de lado.Nessa altura o Irmão Leigo consciente de sua burrice não tinha o que fazer. Sua insensibilidade havia terminado com tudo.

Teve uma idéia de plantar aqueles ramos trazidos pelo Abade.

No próximo Natal o Irmão Leigo, muito triste passeava pelo jardim agora coberto de neve se lembrando do amigo que ele perdera. Observou um canteiro. Havia algo diferente. Não acreditou no que via. Em pleno inverno, no local onde havia plantado os ramos trazidos pelo Abade Hans, havia crescido a mais linda rosa que já vira, nascida em pleno inverno.

Chamou todos do convento. Imediatamente lembrou da conversa do Abade com o Arcebispo e a promessa de trazer-lhe uma rosa, nascida no inverno. Apanhou a flor e levou-a até a residência do Arcebispo, longe dali. Assim que viu a rosa e a explicação do Irmão Leigo o Arcebispo sentiu que algo de diferente havia acontecido.

Providenciou o documento de soltura do “Salteador” que pode descer a montanha e viver como os demais moradores do Vale uma vida digna de trabalho e liberdade.

(Retirada do livro Contos de Selma Langerloff)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Para colorir

José e Maria
Reis Magos
Se você quer ver mais desenhos click no link abaixo.

Fonte: http://natalnatal.no.sapo.pt/desenhos_colorir2.htm

O Nascimento de Jesus

1Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. 2Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. 3E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. 4Também José deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judéia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da linhagem de David, 5a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. 6E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz 7e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoira, por não haver lugar para eles na hospedaria. 8Na mesma região encontravam-se pastores, que pernoitavam nos campos guardando os seus rebanhos durante a noite. 9O anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu em volta deles, e tiveram muito medo. 10Disse-lhes o anjo: “Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: 11Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor. 12Isto vos servirá de sinal para o identificardes: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.” 13De repente, juntou-se ao anjo uma multidão de exército celeste, louvando a Deus e dizendo:
14 “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de Seu agrado.” 15Quando os anjos se afastaram em direcção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos então até Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.” 16Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o Menino, deitado na manjedoura. 17E quando os viram, começaram a espalhar o que lhes tinham dito a respeito daquele Menino. 18Todos os que os ouviram se admiraram do que lhes disseram os pastores. 19Quanto a Maria, conservava todos essas coisas ponderando-as no seu coração. 20E os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, segundo lhes fora anunciado.
(Lucas 2,1-20)

Natal

O Natal está se aproximando, como sou uma natalina (nasci no dia 25 de Dezembro) sei que fui escolhida por Deus para vir ao mundo nesta data e hoje além de ser Bibliotecária e Contar histórias, participo de Pastorais da Igreja Católica e canto na Missa das crianças, faço um trabalho com músicas católicas, tenho até um cd. Então resolvi colocar alguns textos sobre o Natal. Espero que gostem.

Histórias, Lendas e Contos de Natal. Natal é a época do ano em que as pessoas ficam mais cheias de vida, amor, alegria, criando um clima festivo, de paz e fraternidade.
O Natal é a data mais importante do calendário cristão, quando é celebrado o nascimento do Menino Jesus. Mas quando falamos sobre Natal, podemos abrir um leque de histórias, contos e tradições, que até hoje são transmitidas de geração a geração.
Para que sua festa fique ainda mais bonita e alegre, vamos contar um pouco sobre as histórias que existem por trás de alguns símbolos e enfeites natalinos, e vamos expor o que eles representam para esta época de harmonia e paz entre amigos e familiares.
Papai Noel ou São Nicolau
Diz a lenda que São Nicolau era um homem muito rico e muito generoso. Conta-se que ele distribuía dinheiro aos pobres e presenteava as crianças que não tinham com o que se alegrar. Faleceu no dia 6 de dezembro, tornando este dia o Dia de São Nicolau. Esta data é muito lembrada e comemorada em alguns países do oriente, onde os pais ainda presenteiam seus filhos fazendo uma referência a São Nicolau. Por causa da proximidade de sua festa com a data do nascimento de Cristo, acabou-se transferindo lentamente a tradição de presentear as crianças para o dia 25 de dezembro. Os pais costumavam dizer que era São Nicolau quem trazia os presentes do céu. São Nicolau foi se tornando um símbolo natalino e o 1º Papai Noel reconhecido pelo mundo.

SINOS

Acredita-se que o som das badaladas dos sinos espantem todas as coisas ruins e atraiam boa sorte e alegria.


GUIRLANDA


Representa a presença do Menino Jesus na casa. Normalmente é colocada na porta de entrada dos lares, deixando visível que aquela casa esta protegida.



ÁRVORE DE NATAL


Muitas histórias são contadas sobre a origem da árvore de Natal, mas tudo indica que sua origem é tipicamente alemã. Hoje, ela é um dos símbolos mais expressivos do Natal e as crianças aguardam ansiosas para ajudar os pais a enfeitá-la com flocos de algodão, fitas, luzes e bolas coloridas. Segundo a lenda, a árvore é a representação de Jesus, que é o tronco, e nós somos os ramos. As bolas e as luzes coloridas representam os frutos por ela produzidos, indicando a nossa caridade e generosidade.

CANÇÕES DE NATAL


A mais popular das músicas da noite de Natal, “Noite Feliz”, foi criada pelo padre Joseph Franz Mohr e pelo professor Franz Xavier Grueber. A letra veio da inspiração do padre, em uma noite estrelada, que ficou imaginando como teria sido a noite em Belém, quando Jesus nasceu. Escreveu a letra em forma de poema, uniu a melodia presenteada pelo compositor Grueber e utilizou-a na Missa do Galo de 1818. Hoje, “Noite Feliz” é cantada em inúmeros idiomas.

Noite Feliz

Noite feliz! Noite feliz!
Oh Senhor, Deus de Amor,
Pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, oh Jesus!
Dorme em paz, oh Jesus!

Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vêm cantar
Aos pastores os anjos do céu
Anunciando a chegada de Deus,
De Jesus Salvador!(BIS)
Noite feliz! Noite feliz!
Oh! Jesus, Deus da Luz,
Quão amável é teu coração
Que quiseste nascer
Nosso irmão
E a nós todos salvar.
E a nós todos salvar!

Para saber mais sobre histórias de Natal:“Natal 2000 anos de tradições”, editora Madras.

Priscilla GermanoPublicação: Dezembro 2003 - Edição: 19

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lançamento do Cd Projeto Folclore Sempre

Olá Pessoal! Saiu meu Cd "Projeto Folclore Sempre". Espero que gostem é um cd simples mas feito com amor. São 3 músicas (Bumba-meu-boi, O boto e Mula-sem-cabeça + 3 Play backs)
Qualquer coisa deixe um recado no mural ou no comentário desta postagem
Bjo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Minhas montagens

montagem de fotos

montagem de fotos

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

UMA HISTÓRIA DE BRUXA.


Era uma vez, em uma vila de humanos nasceu em uma família de agricultores dois meninos que nasceram quase na mesma hora o que nasceu primeiro recebeu o nome de Primo e o que nasceu depois foi chamado de Segundo.

Ambos cresceram amados por seus pais, Primo era o mais velho dos gêmeos , tinha vocação para curar, sabia todas as plantas que curavam e se interessava em visitar os doentes da vila com sua mãe que era muito bondosa, já segundo era traquina e tinha inveja do irmão, que o perdoava.

Segundo com o passar do tempo começou a evitar ficar com seu irmão e começou a freqüentar a casa da bruxa da floresta negra, que ensinou a fazer poções venenosas e a gostar de matar o animais para fazer as poções.

letras com trevo

Os animais fugiam da presença de Segundo assim que o viam, pois ele os prendia e matava sem piedade. Já primeiro todos os animais viam lamber-lhe as mãos e eram muito mansos com ele.

Primo procurava pelo irmão todos os dias e o chamava na floresta, mas nunca imaginava que ele estava morando com a bruxa ,e os dias foram se passando e ele procurava em todos os lugares por seu irmão, e os pais também o ajudavam.

Chegou na Vila dos Humanos , um homem vestido de branco e usando sandálias nos pés , todos ficaram curiosos com o forasteiro, ele procurou da mãe de Primo pois se encontrava com o braço machucado, porque foi soltar um coelho a escapar de uma das armadilhas que Segundo havia distribuído pela floresta.
Quando ele viu Primo ficou encantado com suas maneiras gentis, e disse :-você quer aprender magia branca ?

Primo disse :- sim quero aprender.


Primo aprendeu a fazer todos os tipos de magia, uma delas a que mais ele fazia era desfazer as que a bruxa da floresta negra havia feito, ela gostava de fazer os coelhos virarem sapos gigantes, que morriam de fome por não terem tanto mosquito para ele comerem,a bruxa era muito malvada.


Mas o que Primo demorou para desfazer foi um feitiço que a bruxa lançou para a pobre Beatriz camponesa da humilde que induzia a um sono profundo.Com a ajuda do Mago Branco Primo desfez o feitiço e se casou com a camponesa, que o amava muito, e o ajudava em sua obra contra a bruxa , mas Primo nem o Mago Branco , sabiam que Segundo era um aliado da malvada.


O encontro dos dois irmãos foi surpreendente,em uma noite de lua cheia segundo veio na casa da camponesa para refazer o feitiço, não a encontrou mais no local e saiu voando na vassoura que a bruxa o havia presenteado, e saiu as catas da camponesa esperando encontrar uma pobre e indefesa vitima, mas tal foi sua surpresa em ver que ela estava dormindo ao lado de seus irmão, ele observou a aliança nas mãos de ambos, ficou com um ódio profundo de Primo e lançou um feitiço cruel em que ambos se odiariam para sempre e a discórdia , fulminasse o lar e os corações de ambos e que a infelicidade fosse servida como o prato mais apetitoso do dia.


Então o coração de Primo e o coração de Beatriz começaram a brilhar, uma luz branca fosforescente começou a se irradiar por todo o quarto e Segundo fugiu em sua vassoura assustado.Contou para a bruxa o acontecido, ela disse que o amor de seu irmão por Beatriz e esta por ele impediam o feitiço de ser concretizado.Então a bruxa lançou na vila o feitiço das ratazanas, que começaram a devastar o alimento da Vila dos Humanos, e comiam tudo a sua frente e ate a madeira das casas elas comiam, muitos ficaram sem um teto para se abrigar ,porque as ratazanas comiam tudo.


O povo chorava em desespero então o Mago branco e Primo conseguiram fazer um encantamento para espantar as malditas que foram devorar a casa da bruxa e a deixaram sem casa.A bruxa pela primeira vez chorou e rogou uma praga na vila que nenhum pé de batata nasceria mais e nenhum agricultor iria sentir o gosto saboroso das batatas em sua mesa por sete anos.O povo trabalhava muito e gostava da terra e ficaram muito tristes por causa das colheitas que não vingavam, o Mago Branco havia saído da Vila e estava viajando, durante dois anos o povo passou fome.


Quando o Mago Branco chegou a Vila encontrou muitos bem magros, pensou que uma doença os estava afetando, quando descobriu que a bruxa havia feito um feitiço maligno ele pegou 3 batatas banhou em uma poção e a plantou e está resistiu a praga , o povo ficou contente e começaram a plantar as sementes que o Mago Branco havia trazido e em pouco tempo a Vila se tornou muito prospera e o povo feliz comemorava.


E Segundo soube , ficou com tanta raiva do irmão que resolveu matá-lo, a bruxa concordou imediatamente preparando uma poção de veneno, e a ainda se transformou em uma linda moça, e foram a Vila , mesmo com todas as maldades de Segundo ,Primo o havia perdoado, e quando ele eles estavam reunidos em volta da mesa farta , Segundo propôs um brinde com o vinho que ele havia trazido, mas o Mago Branco e Beatriz desconfiaram, da mudança repentina de comportamento de Segundo , e ficaram atentos aos movimentos deste,quando ele colocava a poção de veneno no copo de Primo, Beatriz trocou os copos imediatamente fingindo que um estava com uma pequena formiga e tirou para limpa-lo e como sua manga de seu vestido era bem grande , ela trocou os copos imperceptivelmente, antes, de pegar o seu e brindou com o cunhado com tranqüilidade.Mas sabe quem pegou o copo com veneno?


A bruxa que em poucos minutos morreu com a poção que ela mesmo havia preparado, Segundo chorou sua morte, e depois que a enterraram ele foi morar em um reino distante, dizem que Segundo se arrependeu verdadeiramente de suas maldades, e que com o passar do tempo ele se tornou um homem bom, que em vez de maltratar os animais ele os protegia.Outros ainda diziam que com o passar do tempo Segundo começou a ver que ele era humano e que os animais da floresta amavam o irmão porque ele era bom , e na solidão de seus pensamentos e na floresta, começou a refletir sobre suas ações, e sem a malvada bruxa para o aconselhá-lo a fazer maldades ele modificou seu comportamento se tornando bonzinho.


Outros viam de vez em quando um velhinho gentil, andando pela floresta soltando animais presos por homens malvados e que desaparecia sem deixar vestígios.E Segundo se tornou uma lenda contada pelos filhos de Primeiro.Fonte: escrevendo para meu grande amor
Publicado no Recanto das Letras em 10/12/2007Código do texto: T772191
( http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/772191 )

animações e imagens

Halloween


Halloween - Dia das Bruxas


História do Dia das Bruxas, tradições e símbolos do halloween, tradições, origem da festa, significados, Halloween no Brasil, comemoração, dia 31 de outubro.


Símbolos dos Halloween

Introdução


O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das BruxasA história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).Símbolos e TradiçõesEsta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.Halloween no BrasilNo Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).
Fonte: ( http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm)


montagem de fotos

sábado, 17 de outubro de 2009

A Princesa e a Ervilha ( Adaptado do conto de Hans Christian Andersen )

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Era uma vez um príncipe que queria se casarcom uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade. Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo! De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade. Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real. A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade. Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”. A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar. No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido. — Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça, — havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo! O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!! O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...

Curupira




Quem é o curupira ?

O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
Não podemos esquecer que as lendas e
mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Eu te amo mais que ao sal

montagem de fotos

Há muitos anos atrás existiu um rei e sua rainha e eles tiveram três filhas.
O rei e a rainha a amavam sua filhas com todo o coração, mas um dia a rainha ficou muito, muito doente. Ela foi definhando e morreu. O rei ficou muito triste por perder sua bela rainha, e suas filhas ficaram muito tristes por perderem a mãe.
Mas o rei reuniu as filhas, e disse-lhe:
- Escutem, crianças, sua mãe foi para um outro mundo e algum dia espero encontrar-me com ela outra vez. Mas o principal é que vocês devem ser felizes e entender que devo cuidar de vocês. E algum dia, quando eu morrer, uma de vocês será a rainha deste país.
Os anos se passaram e as três princesinhas cresceram. O rei gostava de caçar e de atirar, ele gostava de tudo; era um bom rei e seu povo, os súditos do pais, o amavam muito. Mas uma noite o rei pensou consigo mesmo: "Os anos estão passando, estou ficando velho e não tenho um filho para suceder-me como rei. Uma de minhas filhas certamente deverá ser uma boa rainha. Mas qual? Qual será a melhor? sei que elas todas são carinhosas, amorosas, e muito boas. Mas terei de testá-las para ver qual é a mais apropriada para reinar depois de mim".
Então o rei, sendo um rei ocupado com todos os seus súditos e as coisas de seu país, não tinha muito tempo para passar com suas princesas. Ele as via todos os dias e jantava com elas e falava com elas, mas nunca teve uma conversa séria com elas. Então uma noite ele disse a seus cortesãos e a todos no palácio que queria ser deixado a sós, porque ele iria passar aquela noite com as filhas. Após o jantar ele chamou as três princesas para se sentarem á sua volta.
- Agora, minhas jovens - disse ele - quero conversar com vocês. Sabem que já faz muito tempo que sua mãe morreu. E tenho feito o melhor, e todo mundo no palácio tem feito o melhor para criá-las e ensiná-las a fazer o que desejamos que sejam - jovens princesas deste reino. Realmente não tivemos uma conversa séria antes, mas hoje desejo saber qual de vocês será a rainha depois que eu morrer!
As princesas ficaram muito aborrecidas! Elas disseram:
- Papai, não desejamos ser rainhas, só queremos que você fique conosco para sempre!
Mas ele disse:
- É impossível ficar aqui para sempre, crianças. Algum dia terei de partir deste mundo. Encontrarei sua mãe num lugar muito distante e vocês ficarão sozinhas. Não quero discussão, disputa entre vocês três... Se pelo menos uma de vocês fosse diferente! Então - ele disse - amar a mim e a meu povo. Esta noite vou dar a vocês uma tarefa: quero que digam o quanto realmente me amam.
E perguntou primeiro à filha mais velha. E ela respondeu:
- Papai, eu amo você mais do que todos os diamantes, pérolas e jóias do mundo.
- Muito bem - disse ele - que ótimo!
então ele perguntou à segunda filha:
- O quanto você me ama?
Ela disse:
Eu o amo mais que todo ouro do mundo, eu o amo mais do que todo dinheiro que existe nesta terra.
Ele disse:
-Muito bem, isso é muito bom!
Chegou a vez da caçula, que era graciosa e bonita e só tinha quinze anos:
- então disse ele - caçulinha, o quanto você me ama?
- Bom, papai - ela respondeu - eu o amo mais do que ao sal.
E o rei ficou muito, muito aborrecido! Ele disse :
- Sua irmã me ama mais do que as jóias e diamantes, e sua outra irmã me ama mais do que todo o ouro deste mundo. Mas você - você me ama mais do que ao sal?! Bem, se é assim que você sente, eu não a amo! E amanhã cedo você vai embora , será banida daqui. eu não quero vê-la nunca mais! Você me desgraçou - a coisa mais baixa da terra é o sal!
O rei ordenou que na manhã seguinte ela fosse embora, encontrar seu próprio caminho no mundo, e nunca regressasse ao palácio. Ele estava tão aborrecido! Então a pobre princesinha ficou muito triste e de coração partido. ela juntou uns poucos pertences... e suas irmãs riram e caçoaram dela. E ela foi mandada embora por ter desgraçado o pai.
A princesa andou, viajou, não tinha para onde ir. Ela viajou e viajou. E chegou a uma grande floresta e encontrou um pequeno caminho. Seguiu o caminho e pensou:
-provavelmente esse caminho me levará a uma pequena aldeia ou a um pequeno povoado onde eu possa encontrar algum lugar para abrigar-me.
Mas o caminho a levou para o meio da floresta, a muitas e muitas milhas do palácio. Ali, ela viu uma pequena cabana. E a princesa pensou: " provavelmente encontrarei abrigo aqui."
Ela aproximou-se da cabana e bateu na porta. E quando a porta se abriu, surgiu uma velha de cabelos brancos compridos e com um vestido todo rasgado. ela disse :
- O que você está fazendo aqui, queridinha?
E a princesa disse:
- Bem, é uma longa história. Estou procurando abrigo para a noite.
- Mas para onde você vai depois? - perguntou a velha.
E a princesinha respondeu:
- Não vou para lugar nenhum. Vou... fui banida pelo meu pai.
- Seu pai? - perguntou a mulher.
- Sim - disse ela - meu pai, o rei!
- Seu pai, o rei... ele a expulsou? - conte-me esta história.
Então a velha acolheu a princesinha na cabana na floresta e deu-lhe algo para comer. E sentou-a perto do fogo. E sentadinha perto do fogo estava um grande gato preto. E o grande gato preto aproximou-se e pôs a cabeça no joelho da mocinha. Ela acariciou-o. Ele ronronou como um gatinho. A velha quando viu isso ficou surpresa e disse:
- sabe, embora as visitas aqui sejam poucas, nunca ninguém que tenha estado aqui foi amigo do meu gato. Por isso, como ele distingue o bem do mal... você é boa! conte-me a sua história.
Então a princesa contou-lhe a história sobre quando sua mãe morreu e ela foi criada pelo pai e passou a vida toda no palácio e então um dia seu pai chamou as filhas... e contou-lhe a história toda que já contei a vocês.
- Que tristeza. Seu pai está precisando de uma lição.
- Mais - ela retrucou- eu não posso voltar. Fui banida do palácio, meu pai nunca mais vai querer ver-me de novo.
A velha respondeu:
- Quem sabe, talvez algum dia ele ficará feliz em ver você!
agora, voltando ao palácio, o rei vivia com suas duas filhas; a terceira tinha ido embora. e naturalmente o rei tinha suas refeições trazidas a ele. Trouxeram-lhe carne de vaca e de carneiro, e o rei adorava sua comida salgada.
Mas um dia, quando uma carne foi colocada na frente do rei, ele provou e de repente gritou:
- Tragam-me sal! - ordenou ao chefe e ao cozinheiro. - tragam-me sal!
eles vieram tremendo:
- Meu senhor , não há sal - eles disseram.
O rei disse:
- Tire isso daqui, não posso comer sem sal! Traga-me outra coisa!
Então trouxeram-lhe coisas doces para comer. E trouxeram coisas doces no dia seguinte, no outro e no outro.
Mas o rei já estava cansado daquilo tudo. Ele disse:
- Tragam-me alguma carne, tragam-me um assado, um porco, algo que eu possa comer! Tragam-me comida, comida gostosa!
Os cozinheiros e os chefes trouxeram-lhe comidas gostosas, mas sem sal. O rei enviou mensageiros, enviou soldados, mandou todo mundo pelo país inteiro... Para as princesas estavam bem, elas adoravam comidas doces. Mas seu pai, o rei, não conseguia, não conseguia um grão de sal em todo o seu reino.
Na pequena cabana na floresta a princesa ficou com a velha, e tornaram-se amigas. ela cozinhava e limpava para a velha, e o gato era seu melhor amigo. A velha amava a princesinha como nunca amara nada na vida. Mas um dia a velha voltou da floresta com uma cesta de ervas, que ela passara uma grande parte do dia a colher. Ela disse a princesa:
- Sabe vou ficar triste amanhã.
E a princesa perguntou:
- Por que, avozinha, você vai ficar triste amanhã?
- Porque você vai deixar-me.
- Mas vovozinha, não quero deixá-la. Não tenho para onde ir.
A velha disse:
- Você precisa voltar para o seu pai.
A princesa retrucou:
- Mas não posso voltar ao palácio, porque meu pai me baniu.
- Já não mais. Olhe, dê-me seu vestido - e a princesa tirou o vestido.
A velha foi ao quarto e voltou em poucos minutos. Mas quando voltou, o vestido da princesa estava cheio de remendos e todo esfarrapado.
- Agora - disse ela à princesa - tire os sapatos.
A princesa tirou os sapatos. E a velha pegou uma tesoura e cortou o cabelo da princesa. A seguir ela foi perto do fogo e juntou um punhado de fuligem. E esfregou as cinzas no rosto da princesa.
- Agora - ela disse - você pode voltar para o seu pai.
- Fui banida, eu não... não posso voltar ao palácio!
- Você deve - disse a velha - porque você vai ser a próxima rainha!
- Eu, a próxima rainha? Uma de minhas irmãs é quem vai ser a próxima rainha; elas amam meu pai como ao ouro, elas amam meu pai como a diamantes.
- Mas - disse a velha - você ama seu pai mais do que ao sal! - e foi à cozinha e tirou uma pequena sacola de pano e encheu-a de sal.
- Agora - disse ela - tome isto e volte ao palácio. Tenho certeza de que será bem-vinda.
Então a princesa sabia que a velha estava falando a verdade, sabia que a velha tinha sido boa para ela. E disse:
- Lembre-se, eu voltarei!
- Volte - disse a velha - quando você for rainha! Vá para o palácio pelo mesmo caminho em que chegou aqui.
A princesa despediu-se da velha. Sabia que ela era uma bruxa. E que tinha destruído cada partícula de sal do país porque a princesa havia lhe contado sua história... e mesmo se alguém tivesse trazido sal de qualquer distância do palácio, o sal desapareceria, porque a velha bruxa havia posto um feitiço no palácio: nenhum sal poderia entrar ali.
A essa altura o rei estava ficando louco, ele não conseguia sentir gosto em nada -daria o seu reinado, por um grão de sal. Então, dois dias depois, quando ele estava clamando por sal e dizia que iria morrer se não comesse sal...chegou uma mendiga descalça no palácio. E o guarda parou-a e perguntou-lhe o que queria.
Ela disse:
- Quero ver o rei.
- Por que você quer ver o rei? - o guarda indagou.
- Bem - disse ela - eu trouxe um presente para o rei.
- O que poderia uma mendiga descalça trazer para o rei?
Ela respondeu:
- eu trouxe uma sacola de sal.
E quando ele ouviu isso, rapidamente - ele não queria perder tempo - levou-a até o rei. E o guarda disse:
- Majestade, eu trouxe alguém para vê-lo.
Ela estava diante do rei, com o cabelo cortado, o rosto sujo de cinzas, descalça. E na mão trazia uma sacola.
O rei disse:
- Quem é essa mendiga esfarrapada que você trouxe aqui?
E os guardas, os cozinheiros, e todos estavam ansiosos; eles disseram:
- Majestade, o senhor não pode imaginar o que essa mendiga trouxe... ela trouxe algo muito especial!
- O que ela poderia trazer-me? - disse o rei.- Nada no mundo eu desejo: tenho ouro, tenho diamantes, tenho tudo...Mas se pelo menos eu pudesse ter um pouco de sal...
- O guarda disse:
- Majestade, a mendiga trouxe-lhe uma sacola de sal.
- Oh, oh -disse o rei - ela trouxe... ela... traga-a aqui!
A princesinha aproximou-se do rei e disse:
- Aqui está...
O rei olhou dentro da sacola, colocou um dedo dentro da sacola e provou.
-Até que enfim - ele disse - Saaaal! A coisa mais maravilhosa do mundo!melhor do que diamantes ou pérolas ou ouro ou qualquer coisa no meu reino! Por fim, posso comer.
Ele dirigiu-se a mendiga, e disse:
- O que você deseja? você me trouxe a coisa mais preciosa deste mundo... O que você quer? Que tipo de recompensa deseja?
Ela voltou-se e disse:
- Pai, não quero nada!
E o rei disse:
- O quê?
Ela disse ao rei:
-Pai, não quero nada. Porque o amo mais do que amo ao sal.
Então o rei soube que a moça era sua filha mais jovem. Ele abraçou-a e beijou-a, e a fez mais do que bem-vinda. Ele descobriu a verdade: o sal era mais importante para ele do que qualquer coisa do mundo. E ela foi acolhida por todos no palácio. Quando o velho rei morreu ela tornou-se rainha e reinou sobre o país por muitos anos, e nunca se esqueceu de sua amiga, a velha da floresta. E assim termina minha história.
NOTA:
Esta rara versão de Cinderela é de Ducan Williamson, o famoso contador de histórias escocês, transcrito por sua mulher, Drª Linda Williamson, de versão oral. De acordo com Ducan, os viajantes não gostavam de bruxas, por isso ele não dá nomes a elas em suas histórias. Aqui ele também descreve a bruxa como uma velha no primeiro encontro. Em várias outras histórias ela apareceu disfarçada em mulher-pássaro ou numa mulher alta ou mágica. há um precedente para isso em outras culturas. Os celtas não davam nomes ás fadas, preferindo referir-se a elas como"gente boa", e as fadas na bretanha eram chamadas "Mére Commere".
Na maioria das variações de baga Yaga e Mãe Holle a heroína descobre que servir à bruxa e cuidar de seus animais traz recompensas, embora essas mulheres conservem sobre si uma áurea misteriosa e ameaçadora. A bruxa-da-floresta desta história é sem dúvida uma "ajudante' . ela poderia ser considerada um modelo anterior da fada-madrinha, tornada famosa por Perrault em suas elegantes histórias de Cinderela. A Fada-Madrinha (Fairly Godmother) parece ter origem no conto italiano Pantamerone, de Giambattista Basile, onde uma fada ajudante emerge de uma árvore. aparentemente, a inserção de "Deus" (God) entre "fada" (fairy) e "mãe" (mother) de alguma forma endossa a aceitação de presentes de uma fonte oculta´- particularmente de uma bruxa, por tanto tempo demonizada pela Igreja. Ou talvez "Deus" (God) seja simplesmente uma corruptela de "bom" (good), em cujo caso a conexão pagã com fadas e a Mãe Deusa" mais uma vez aparece. A figura maternal logicamente é uma parte crucial das muitas variações de cinderela - uma árvore pode crescer de seu túmulo, ou ela pode comunicar-se com a filha e encontrar maneiras de alimentá-la.
Esta versão é muito realista. A princesa abandonada não é magicamente sustentada, mas sim cuidada por uma velha. A transformação da princesa em mendiga suja é um disfarce. A única mágica aqui é a retirada do sal - um estranho milagre da natureza. O sal é significante no contexto dos contos de fadas, uma vez que é um talismã contra bruxarias. Foi usado para proteger bebês contra demônios, bruxas-ladras e outros espíritos, nenhum dos quais come sal. Na teoria alquimista o sal é a terceira principal substância, depois do enxofre e do mercúrio. acredita-se que ele estabiliza e assenta as outras no chão. A perda e restituição do sal nesta história certamente assenta o pomposo velho rei de volta à terra!
(Tell me a story for Christmas, Ducan Williamson, Edinburgo, Canongate Publishing, 1987,p.80).
Fonte: O Livro das bruxas. Compilado por Shahrukh Husain.--\Rio de Janeiro : Objetiva, 1995.
p. 33-40.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Brilhe!

montagem de fotos


Certa vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
O vaga-lume fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir…
Fugiu um dia todo e ela não desistia, dois dias e nada…
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode
perguntar…
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar…
Moral: Não dê ouvidos para os derrotistas ou pessoas negativas que tentam te colocar para baixo ou te fazer sentir-se menor.
Tire sempre que possível lição positiva da vida…
É uma questão de escolha, ter um “limão ou uma limonada…”
Acredite em seu poder de crescimento, criatividade e de BRILHAR como pessoa e profissional.
Não se encabule por ser bom, por se destacar, saiba seus pontos falhos e trabalhe nestes para se
tornar melhor, mas, sobretudo, saiba exatamente o que você tem de bom.
Dê “com os ombros” para intrigas, desavenças, inveja ou maledicências…
Seja você, mas em sua máxima e melhor performance!

Fonte: http://www.mensagensdiarias.com.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cd do Projeto Folclore Sempre

Esta será a capa do meu Cd do "Projeto Folclore Sempre" que em breve estarei lançando. montagem de fotos

Com 3 músicas ( Bumba-Meu-Boi, Boto, Mula-Sem-Cabeça + play back das 3 músicas).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

FLOQUINHOS PARA VOCÊ

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, mais valiosa era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios dava seu Carinho, o Carinho era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu Carinho, pois sabiam que receberiam num outro momento ou outro dia.
Um dia uma mulher muito má que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos, desta forma ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. iludido pelas palavras da malvada, o menino que era uma das pessoas mais queridas da aldeia passou a juntar Carinhos e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos as pessoas começaram a guardar o pouco Carinho que tinham e toda a Harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a Ganância, Desconfiança, o primeiro Roubo, o Ódio, a Discórdia, as pessoas se Xingaram pela primeira vez e passaram a Ignorar-se pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se Triste e Sozinho, o que fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrou mais, ele tomou a decisão, pegou uma grande carriola colocou todos os floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatóriamente seu Carinho, a todos que dava carinho apenas dizia:
- Obrigado por receber meu Carinho.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos ele distribuiu até o último Carinho sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu Carinho. um outro fez o mesmo... mais outro... e outro... até que definitivamente a aldeia voltou a ser a mesma.

MORAL DE HISTÓRIA: Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca, mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe é muito importante, muito mais importante que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de amigo. Receber Carinho é muito bom, e o simples gesto de lembrar dos amigos é a forma mais simples de fazê-lo.
NENHUM CAMINHO É LONGO DEMAIS, QUANDO UM AMIGO NOS ACOMPANHA.
(Fonte: Recebi de uma amiga e achei lindo, não sei a autoria, caso alguém conheça, favor me informar.)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bienal do Livro Rio 2009

10 a 20/09/ 2009
Riocentro


Olá pessoal!
Tenho novidades!

Estarei contando histórias na Bienal do Livro nos dias 14/09 as 10:30 min e dia 20/09 a partir das 14 h , no stand da Secretaria Municipal de Cultura, pavilhão laranja.



Espero vocês lá.
CLAUDIA GOMES

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Topo Gigio

Meu Personagem preferidooooooo!!!!! Eu amava este ratinho...Que saudade!!!!!

Veja os vídeos nos meus vídeos favoritos. Beijo
CLAUDIA

Vamos comemorar!

assinaturas personalizadas
Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
(Fonte: http://www.suapesquisa.com/independencia/ )


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Evento Hora do Conto

Olá pessoal !


Setembro contos de fadas toda 6ª feira 10 h e 15 h na Biblioteca Popular Nunicipal do Grajaú -R. José Vicente 55 - Grajaú - Tel: 2577-14-13. Espero vocês.

bonitas do orkut



Claudia

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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)