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domingo, 3 de janeiro de 2010

A mulher do pescador



Irmãos Grim, Jacob(1785-1863)e Wilhelm(1786-1859)


Era uma vez um pescador muito pobre que morava com sua mulher numa cabana, na praia. Todos os dias ele ia pescar em alto-mar, com vara e anzol.
Um dia ele pegou um linguado enorme. “Não me mate”, o linguado pediu. “Na verdade eu sou um príncipe que uma bruxa transformou em peixe. Jogue-me no mar, por favor!”
Quando o pescador chegou em casa, de mãos abanando, contou para a mulher o que tinha acontecido. “E você não pediu nada para esse linguado?”, a mulher perguntou. “Volte lá, seu bobalhão, e peça uma casa.” O pescador saiu para o mar e chamou:
“Linguado, linguado, venha aqui, por favor”, e no mesmo instante o peixe mágico apareceu.
“Desculpe, mas minha mulher quer uma casa nova, já que lhe poupei a vida”, o pescador falou. ”Tudo bem”, disse o peixe. O pescador voltou para a praia e encontrou sua mulher instalada numa linda casinha.
Mas a mulher não estava satisfeita. “Volte lá e peça um castelo”, ordenou. E lá se foi o pescador chamar de novo o linguado.
Quando voltou para casa, o pescador encontrou um castelo com torres e ponte levadiça.
“Agora melhorou!”, a mulher falou.
Mas não demorou muito para ela mandar o marido chamar o linguado outra vez. Agora ela queria ser rei, e, à noite, quando voltou para casa, o pescador encontrou um palácio real.
Depois ela quis ser imperador. Nesse dia, quando voltou para casa, o pescador quase não conseguiu encontrar a mulher no imenso palácio imperial.
“Agora você está contente, não está?”, o pescador perguntou. A mulher pensou um pouco e respondeu: “Não. Agora eu quero ser Deus”.
O pescador ficou estarrecido, mas foi procurar o linguado. “ela quer ser Deus”, ele murmurou. “Pois sim”, disse o peixe. E nesse dia, quando voltou para casa chorando diante da velha cabana!

Um comentário:

Obrigada por comentar em meu blog. Beijo no coração!

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O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)