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terça-feira, 8 de março de 2011

A fadinha das flores - Sheila Jorge

Era uma vez uma floresta encantada, onde moravam várias fadinhas, cada qual com um poder específico.

Tinha a fada do vento que balançava as árvores e dava movimento às plantas, a fada da água que utilizava seu poder para cuidar das águas do grande rio da floresta e dos peixinhos que moravam lá, a fada que falava com os animais e os ajudava a resolver todos os seus problemas e muitas outras…

Só que existia uma pequena fadinha que ainda não tinha descoberto o poder da sua magia.

Suas asas ainda não tinham crescido e ela ainda não sabia voar.

Ficava tentando falar com os animais, agitar o vento ou controlar as águas do rio, mas nada acontecia.

Saiu andando pela floresta, meio triste, coitadinha, pois achava que não servia para nada, que não tinha era poder nenhum.

Até passar por um lindo campo repleto de flores que ficaram muito alvoroçadas ao vê-la passar.

Ela ficou meio surpresa com a recepção das flores e disse com todo carinho:

- Bom dia, florzinhas!

E elas responderam em coro:

- Bom dia, querida fada das flores!

- Fada das flores, eu?

- Sim! e nós estávamos ansiosas esperando você chegar…

- Mas… vocês me conhecem?

- Claro que sim! nós vimos você nascer e a escolhemos para ser nossa fada madrinha!

- Mas eu não tenho nenhum poder, não posso ajudá-las em nada, sinto muito.

- Poder? você não imagina o poder que tem no seu coração, fadinha!

- Sério? então vocês podem me ajudar a usá-lo?

Então as flores pediram que ela se concentrasse e erguesse suas mãos, com pensamento positivo e desejando no fundo do coração que uma magia boa acontecesse sobre as flores.

De repente as flores que estavam ainda fechadas desabrocharam com cores lindas e as que estavam já ficando murchinhas recuperaram sua beleza e um perfume maravilhoso!

A fadinha não estava acreditando no que estava acontecendo, até que suas asas começaram a crescer, nas cores do arco-iris, e ela começou a voar, jogando sua magia sobre as flores que em retribuição jogaram algumas pétalas para o alto.

A fadinha teve uma idéia: recolheu as pétalas num cestinho e voou até a cidade mais próxima, jogando-as sobre as casas e pessoas para ver o que acontecia.

Uma pétala caiu sobre uma casa onde um casal estava brigando, quase se separando e quando aquela pétala tocou na casa deles imediatamente se abraçaram e fizeram as pazes, deixando muito felizes seus filhinhos.

Outra caiu em baixo de uma ponte onde moravam algumas crianças abandonadas e um casal sem filhos que ia passando pelo local de carro parou e as convidou para morarem em sua casa, formando assim uma linda família.

E assim, por onde a fadinha jogava suas pétalas encantadas, muitas coisas boas iam acontecendo.

Ela então entendeu que o poder da sua magia, que ela tanto procurava, estava o tempo todo dentro do seu coração: era o AMOR!

Meu nome é Sheila Jorge, moro no Rio de Janeiro e sou Analista de Marketing por profissão e blogueira de coração.



Um comentário:

  1. Nossa, amiga
    que homenagem linda, muito obrigada!
    foi o presente mais especial que eu ganhei no dia da mulher..
    fiquei muito feliz!
    vou ver se nas minhas férias consigo escrever os tantos contos que estão escondidos na minha cabeça desde que me tornei mãe... rs
    um grande beijo e fique com Deus.

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar em meu blog. Beijo no coração!

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O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)