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segunda-feira, 18 de maio de 2009


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A LENDA DO AMOR

Era uma vez, no início dos tempos, um mundo em que não existiam homens nem mulheres, apenas os sentimentos que vagavam pelo planeta.
Numa tarde de chuva, os sentimentos não sabiam o que fazer.
O Tédio só ficava bocejando. A Ternura, então, propôs brincar de esconde-esconde. Todos acharam uma ótima idéia. Quer dizer, nem todos, porque o Ódio disse: - Eu não. Eu não gosto deles.
A Verdade preferiu não se esconder. Para quê? De qualquer maneira ela sempre aparecia... A Sabedoria disse que isso era uma brincadeira de tolos. É claro. A idéia não tinha sido dela... E a covardia preferiu não se arriscar... Mas a Amizade disse: - Oh! Que coisa boa, estamos todos juntos.
E a Loucura quis ser o pegador, mas a Inveja foi logo dizendo: - Por que tem que ser ela, sempre ela? Só porque é louca???
Mas a Loucura a essas alturas já estava contando: 98, 27, 35, 44, 55, 63, 22 ...
Enquanto isso os sentimentos começaram a se esconder um a um.
O Amor não sabia o que fazer. Resolveu se esconder atrás de uma roseira, mas pensou que, logo, logo a Loucura iria encontrá-lo.
Então, resolveu se enterrar entre as raízes da roseira.
Foi o tempo exato para que a Loucura terminasse de contar: - 25, 99, 1..., lá vou eu...
Mal abriu os olhos, quem achou ao seu lado?
A Preguiça, que não tinha saído do lugar.
Caiu um raio que iluminou o céu e um dos sentimentos que ainda tentava se esconder, ora atrás de uma árvore, ora atrás de outra... Quem era? A Dúvida.
Depois, de uma só vez, a Loucura encontrou dois, pois a Inveja, é lógico, tinha se escondido à sombra do Sucesso. Começou a sentir um cheiro horrível, nogento. Aproximou-se do lixo e encontrou a Injustiça. E assim ela foi encontrando, um a um, todos os sentimentos. Mas faltava o Amor. Procurava, procurava e não o achava. Então, a Traição aproximou-se e disse baixinho: - Está na roseira.
A Loucura não entendeu. A Traição falou mais alto: - Está no meio da roseira, entre as raízes da roseira.
A Loucura, mais louca do que nunca, aproximou-se da roseira e arrancou-a de uma vez. O Amor veio junto, só que com os olhos ensangüentados.
A loucura, desesperada, perguntou: - Amor, o que te fiz?
- Tu me cegaste.
- O que posso fazer por ti?
- A partir de hoje serás o meu guia.
E é por isso que, desde aquele dia, o Amor e a Loucura andam sempre juntos.
[(Tradição Grega) Reconto: Robreto de Freitas(snt)]
[Bibliográfia: Matos, Gislayne Avelar. O ofício do contador de histórias : perguntas e respostas, exercícios práticos e um repertório para encantar. São Paulo : Martins Fontes, 2005.]

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O que significa trabalho em equipe?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...
MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.
(Fonte: catequistasheila)